domingo, 2 de outubro de 2011

A PRIMAVERA ESTAVA SE DERRAMANDO E ESPALHANDO SEUS AROMAS E CORES, NO MIDWAY MALL. UMA PROFUSÃO DE FLORES A ENCHER NOSSOS OLHOS DE AMOR!

AS FLORES ESTAVAM POR TODA A ÁREA DESTINADA À EXPOSIÇÃO DAS DIVERSAS FLORICULTURAS, DOS GRANDES ORQUIDÓFILOS, DAS GYPSOFILAS EXUBERANTES BRANQUEANDO OS CAMINHOS, DAS FLORES E ROSAS MULTICORES! UM PRESENTE AOS OLHOS! AMOR AO CORAÇÃO.
UMA VISITAÇÃO INTENSA, PESSOAS SE CRUZANDO COMO ESTRELAS NUM CÉU RADIOSAMENTE ILUMINADO!
EU PRECISAVA ESPERAR QUE AS PESSOAS PASSASSEM PARA PODER FOTOGRAFAR ESSAS ESTRELAS DESFILANDO, EXIBINDO-SE NUM CÉU CÁ NA TERRA.
AS FLORES ESTAVAM LÁ, NO PRIMEIRO PISO DO MIDWAY MALL. CONVERSEI COM ELAS E SENTI-LHES O LEVE SORRISO, O DOCE E AROMÁTICO BAFO DE AMOR, O POEMA QUE CADA ESPÉCIME RECITAVA NUM PALCO FEITO DE VERDE, LUZ, POESIA, COR, BELEZA E PERFUME!
ALI, DURANTE MAIS OU MENOS UMA HORA, AQUELE REINO VEGETAL BANHADO DE LUZ, ERA MEU!
UM BUQUÊ DE ROSAS SINGELAS ENFEITADO COM BRANQUINHAS!
FLORES EM ARRANJOS MARAVILHOSOS RECEBENDO OS BEIJOS DOS FLASH - ERAM AS ESTRELAS DO SÁBADO!
UM POEMA MULTICOR! MÃOS DE ANJOS ORGANIZARAM ESSE RICO ARRANJO. OLHEI LONGAMENTE E DEVOTEI-LHE O MEU FERVOROSO E DISCRETO APLAUSO!
SENTI-ME ESPÉCIME ENTRE OS INÚMEROS QUE ALI ESTÃO. AFINAL, HÁ DOIS ANOS, O POETA PORTUGUÊS - DR. CARLOS MORAIS DOS SANTOS - COGNOMINOU-ME DE "POETISA DAS FLORES".
AS "BRANQUINHAS" SERVINDO DE ADORNO À LINDA MESA.
COM EXUBERÂNCIA OU SIMPLICIDADE, NÃO VISITEI UMA EXPOSIÇÃO FLORAL, MAS RECEBI, COM ALEGRIA E EMOÇÃO, UM GRANDE JARDIM NO FUNDO DA MINHA ALMA E AGRADECI A DEUS POR SUA GRANDE BONDADE, AO ME DAR OLHOS SÃOS!
E NESSE REINO DE TÃO BELAS FORMAS, CORES E AROMAS, ESCREVI O POEMA DEFINITIVO, O QUE IRÁ COMIGO, PARA OUTROS JARDINS, CREIO, ONDE COLHEREI O MEU BUQUÊ DE ALEGRIAS!
SINGELEZA E SOBRIEDADE NESTE BUQUÊ DE ORQUÍDEAS MAJESTOSAS!
BELEZA ALTIVA, SOBRESSAINDO-SE, COMO UMA MISS EM SEU BELO ÊXITO, NUMA PASSARELA FEITA SÓ DESSE POEMA QUE NÃO SE DIZ, SE SENTE!
AS BELÍSSIMAS ORQUÍDEAS MIMOSEANDO OS ESPAÇOS DA EXPOSIÇÃO, PARECIAM FALAR! ERA A LINDA VOZ NUMA ORQUESTRAÇÃO VEGETAL INCOMPARÁVEL!

VIVAS À PRIMAVERA DAS FLORICULTURAS DO NORDESTE. ÀS FLORES QUE ANUNCIAM SUA BELEZA EFÊMERA QUE NOSSOS OLHOS ETERNIZAM.
PARABÉNS AOS FLORICULTORES! PARABÉNS ÀS FLORES! PARABÉNS AO MIDWAY MALL POR TANTA BELEZA!

Um comentário:

  1. Felicitações, querida amiga, Lúcia Helena Pereira, pelo belo texto poético que invoca a beleza eterna das Flores e as profundas significações e emoções que elas inspiram. Como são amigas da alma, do espírito e da arte criadora sempre renovada, as Flores. As flores sempre nos emocionam porque talvez elas existam para adoçar e embelezar o coração humano, com a sua beleza singela, ao mesmo tempo fugaz - na vida de cada uma, e eterna - na renovação do belo que nos conclama. É por isso que quem ama as FLORES, ama o AMOR!
    Fico senssibilizado, com emoção, quando a poetisa Princesa-Raínha da poesia romântica de Ceará Mirim e do RN relembra que fui eu que, muito justamente, cognominei Lúcia Helena Pereira, como a "Poetisa das Flores"...mas "esqueceu", a minha cara amiga e confreira LHP,por modéstia, de que, logo a seguir, eu completei esse cognome com a designação de "Poetisa das Flores e do Amor", quando, melhor pensando, se vê claramente que a poesia de LHP, não fala de flores, ("para não deixar de falar de flores"), como metáforas que nos lembrassem que a intensa beleza das flores é fugaz, como a vida individual, mas, invoca as flores, no sentido do amor, como nos revelava o grande Mestre Vinicius de Moraes, que elas, as flores, que tão bém representam a beleza do amor, não são eternas, em cada uma, na sua beleza posto que, como o amor, são chama que nos ilumina e incendeia, mas quando símbolo e evoção do amor, são, cada uma, de uma beleza infinita enquanto duram. Na poesia de Lúcia Helena Pereira, as Flores se loigam sempre ao amor, donde a belesa que inspiram é, ao mesmo tempo, infinita e eterna. Por isso e pela lírica neo-romântica de uma poetisa que sabe da eternidade e infinitude do amor, LHP, É A "POETISA DAS FLORES E DO AMOR". E esta designação só tem sentido na poesia exuberante, extrovertida, generosa, corajosa, que, sem complexos ou mêdos, se mostra frequentemente desnudada, na poética de LHP, e que não posso limitar o cognome que lhe atribuí no primeiro impulso. Sem dúvida, que usando da maior clareza do que é "justo e perfeito", a expressão poética de LHP só se completa, quando a cognominamos de "POETISA DAS FLORES E DO AMOR", cognome-Comenda que representa a plenitude de sua poesia e que só, assim completa, reflecte a beleza e a verdade do amor com que, livre, como o vento, Lúcia Helena Pereira nos oferece.
    E ESTA CONSTATAÇÃO É TÃO OU MAIS CONCRETA, QUANTO CONCRETA E ESCORREITA POSSA PARECER A POESIA CONCRETA DE QUALQUER NEO-PÓS-MODERNISMO DE MOMENTO, QUE JAMAIS APAGAGÁ O TERNO ROMANTISMO DA BELEZA E DO AMOR, QUE, VERDADEIRAMENTE, SÓ EXISTEM QUANDO ESTÃO JUNTOS!

    Um Beijo no coração de LHP
    Carlos Morais dos Santos

    ResponderExcluir