segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ALFRED ASIS CONVOCA, SEM ÔNUS NENHUM PARA OS PARTICIPANTES, COLABORAÇÃO PARA MIL POEMAS A CÉSAR VALLEJO, ATÉ DEZEMBRO.

CÉSAR VALLEJO - POETA PERUANO
ALFRED ASIS - POETA CHILENO

MIL POEMAS A CESAR VALLEJO
CONVOCATORIA- BASES-
DE AGOSTO A DICIEMBRE 2011.

Participación sin costo alguno. Tu obra debe ser a César Vallejo, en verso, prosa, narrativa o ensayo
Enviar por correo electrónico a poeta@alfredasis.cl
Las obras se irán ordenando por orden de recepción para el libro de los MIL POEMAS
Inicio convocatoria, Agosto a Diciembre 2011
Formato:
Letra Arial 12, justificación izquierda, interlineado simple
Una página por obra, Verso, Prosa
Dos páginas por obra, Narrativa, Ensayo
Nombre, Apellido, Ciudad y País
Autorización simple en hoja aparte a nombre de Alfred Asís ID: 2591 SECH.
Para la edición del libro y ediciones gráficas de las obras.
La presentación del libro "MIL POEMAS A CÈSAR VALLEJO" tendrá lugar en primera instancia en Santiago de Chuco en las sierras peruanas, lugar de su nacimiento con motivo del homenaje a su natalicio 120 y la apertura de su casa museo al mundo. Poetas del mundo asistirán a este encuentro universal realizando variadas tareas de convivencia literaria.

*********************************************************
OS ARAUTOS NEGROS
César Vallejo
Tradução de Fernando Mendes Vianna


Há golpes na vida tão fortes... Eu nem sei!
Golpes como do ódio de Deus; como se ante eles
a ressaca de quanto foi sofrido
se empoçara na alma... Eu nem sei!

São poucos, porém são... Abrem sulcos escuros
no rosto mais fero e no lombo mais forte.
Serão talvez os potros de bárbaros átilas;
ou os arautos negros que nos manda a Morte.

São as caídas fundas dos Cristos da alma,
de alguma fé adorável que o Destino blasfema.
Esses golpes sangrentos são as crepitações
de algum pão que na porta do forno se queima.

E o homem... Pobre... pobre! Volve os olhos, como
quando por sobre os ombros nos chama uma palmada;
volve os olhos loucos, e todo o vivido
se empoça, como charco de culpa, na mirada.

Há golpes na vida tão fortes... Eu nem sei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário