segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ALMOÇO COM AS QUERIDAS CONTERRÂNEAS DO CEARÁ-MIRIM, NO ÚLTIMO DOMINGO, EM NATAL, DIA 14-12, NA CASA DE BEATRIZ SOARES, ONDE FUI PELAS MÃOS QUERIDAS DE ZETE. MIRANDA.


NENHUM VALE MAIS VERDE. O AZUL DO CÉU DE CEARÁ - MIRIM SEMPRE RESPLENDENTE, O QUE RESTA DE TODA UMA BELA HISTÓRIA NO CENÁRIO MÍTICO E MÍSTICO QUE TRAGO COMIGO E TANTO ENFEITIÇOU  MEUS OLHOS DE MENINA, OLHOS DE POETA, OLHOS DE SAUDADE.
EM CADA CONTERRÂNEA UMA HISTÓRIA DILETA.
OH! TERRA LINDA, TERRA DE CONTEMPLAÇÃO E DOCE AMOR.
O VALE VERDE!
 
O RIO CEARÁ-MIRIM EM SEU PASSEIO ROMÂNTICO

O OITEIRO, DA SINHÁ-MOÇA, QUANDO AINDA RESISTIA ÀS AGRESSIVIDADES DO TEMPO.
AS QUERIDAS CONTERRÂNEAS
 
CEIÇÃO CRUZ, LÚCIA HELENA, ASTRID SOARES, ZETE MIRANDA (APAIXONADA PELOS FILHOS,UM DELES, GRANDE CIENTISTA RADICADO EM BRASÍLIA) E SOCORRO
CEIÇA CRUZ, ZÉLIA MAIA E OUTRAS AMIGAS
TURMA DA ALEGRIA
ELIANE SOARES LAMAS, LÚCIA HELENA, ASTRID E BEATRIZ
EU DISSE À ASTRID: TRAGO ESTE ABRAÇO COMO SE FOSSE DE GIPSE. HAJA EMOÇÃO!
DILMA BRANDÃO, AMIGA QUERIDA!
DUPLA BOA DEMAIS!
ESQUECI DE FOTOGRAFAR COM A MESA COMPLETA
 
TUDO DELICIOSO
 
SOCORRO, ZETE E CEIÇÃO
 
JOSÉ E GRAÇA
A LATERAL DA MATRIZ
NÃO PODIA DEIXAR DE FORA ESSA FOTO DE GIBSON DO HOMEM NO RIO CEARÁ-MIRIM.
 
CHEIAS DE ALEGRIA, AO SOM DE MÚSICAS DOS ANOS SESSENTA
CEIÇÃO, BEATRIZ, ZÉLIA, GRAÇA E JOSÉ
 CEIÇA RECEBENDO O BRINDE DE AMIGA SECRETA, DE BEATRIZ.
DILMA RECEBENDO O BRINDE DA CONTERRÂNEA
ERA BRINDE QUE NÃO ACABAVA MAIS
MAIS BRINDES
BRINDES E BRINDES
TURMA BOA
ZETE TIRANDO OS BRINDES COM CEIÇÃO
AQUELE ABRAÇO!
SOCORRO FAZ ENTREGA DO BRINDE À AMIGA  "SECRETA" BEATRIZ
ASTRID ME PRESENTEANDO COM O BRINDE DA AMIGA SECRETA
E EU BRINDANDO À SOCORRO
MINHAS QUERIDAS CONTERRÂNEAS
O ENGENHO QUE NILO PEREIRA TANTO AMOU
A ESTRADA, SAINDO DO VALE VERDE, SOB ESSE AZUL DE POEMA
OBRIGADA, CEARÁ-MIRIM, EU SEMPRE TE AMAREI!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"CADA DIA SINTO-ME MAIS FASCINADO COM A BELEZA DE MURIÍÚ. CREIO QUE VOU MORAR LÁ, OU EM CEARÁ-MIRIM - O LUGAR MAIS LINDO DO MUNDO"- TADEU ARRUDA CÂMARA.

EM CEARÁ MIRIM ONDE OS RIOS BAFEJAM O CHEIRO DO MELAÇO. OS RIOS, NO BALOIÇO DO VENTO, TRAZEM CANTIGAS DE OUTROS LUGARES.
FOTO BATIDA POR ECILDA AZEVEDO, A QUEM COMPREI O MEU APARTAMENTO EM 2007.
FOMOS AO MIDWAY PARA QUE ECILDA FIZESSE UMAS COMPRAS (ALIÁS TEM UM BOM GOSTO ENORME) E TAMBÉM O INGRESSO DO SHOW PRODUZIDO POR CHICO ACARI.. DE REPENTE ENCONTRAMOS  ECONOMISTA E BLOGUEIRO TADEU ARRUDA CÂMARA E FOI MARAVILHOSO VÊ-LO DESCREVER A BELEZA DE MURIÚ, O QUANDO É FASCINADO PELA PRAIA ONDE COMPROU UMA BIG CASA.
DIZ ELE: "VOU VER SE ARRANJO UMA BOA MULHER E FICAREI MORANDO ENTRE O VALE VERDE E MURIÚ".
MURIÚ

TADEU - UM POETA QUE EU NÃO CONHECIA!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

LÁGRIMAS DO VALE - EDUARDO GOMES DE CARVALHO.

CEARÁ MIRIM E O SOLAR ANTUNES CONSTRUÍDO PELO PAI DA SINHÁ-MOÇA
AS CANAS ALTANEIRAS
LÚCIA HELENA - A MENINA DO VALE
EDUARDO GOMES DE CARVALHO - ADVOGADO,  SENHOR DE ENGENHO E MEMORIALISTA.

A SAUDADE , COM OS SEUS PASSEIOS PELO PASSADO, PELAS MÃOS DE EDUARDO HENRIQUE GOMES DE CARVALHO, LEVA-ME DE VOLTA AO MEU VALE DE INFÂNCIA.
 QUINTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2012 EDUARDO HENRIQUE GOMES DE CARVALHO TRAZ-ME AS SUAS LÁGRIMAS MOLHADAS DA NEBLINA DO VALE, PARA UMEDECER, COM A SUA SENSIBILIDADE, A ROSA VERDE QUE SE ABRIU PELOS CAMINHOS DO VERDE IMORREDOURO! 


*************************************************************************


 "Cara Lúcia Helena:

 Escrevi para você! 

 LÁGRIMAS DO VALE 

 Hoje estive em Ceará-Mirim pela manhã, a trabalho. Ao sair do Fórum me deparei com uma visão que me chamou bastante atenção. Era o “Vale” encoberto por um céu cinza chumbo e com uma cortina de chuva simétrica, tão milimetricamente detalhada, que me deixou boquiaberto. Parecia que o céu queria aguar por igual cada canto daquela terra. Em poucos instantes, minha alma de menino de engenho se transportou do corpo do advogado para acima do lindo vale e visitei, junto com a chuva, em fração de segundos, cada recanto daquele torrão que guarda tanta beleza em sua história. E no meu devaneio de saudade percebi, envolto naquela bruma espessa, os vários engenhos do Ceará-Mirim, como se clamassem por direito a um momento de vida. Ainda que só por um instante, enquanto durasse a chuva. 
Vi o “Carnaubal”, tão pregado à cidade que quase já se incorporou à mesma; o “Guaporé”, qual cisne adormecido em meio ao canavial, tão abandonado e ao mesmo tempo lindamente reverenciado por aquela cortina mágica de gotas d’água que traçavam ao seu redor uma sinfonia em sua homenagem; lá estavam o “São Francisco”, o “Diamante”, o “Timbó”, o “Verde-Nasce”, o “Mucuripe”, o “Capela”, o “Cruzeiro”, o “União” e o “Nascença”, entre tantos outros, cada qual com sua particularidade de beleza ímpar, como a guardar o lindo Vale. Senti, com o frescor da brisa molhada, a felicidade etérea dos espíritos que ali ainda permanecem, tal qual guardiões de seus domínios. Foi como se sentisse, eu mesmo, a alegria da terra a ser regada pela mão divina. 
E o passado longínquo se fez presente e consegui ouvir e ver acontecer novamente todas aquelas atividades ligadas ao mundo dos engenhos. A dinâmica do senhor ao determinar as tarefas a serem efetuadas no inverno; os empregados a moldarem a terra rica e fértil do paul para semear mais cana; os animais envoltos na fartura que a chuva traz; os gemidos dos carros-de-boi e os apitos dos engenhos a fazer funcionar toda aquela engrenagem mágica do mundo dos engenhos. Também vi, na varanda da casa-grande do “Oiteiro”, a sinhá-moça a sonhar versos e fatos que se eternizariam para sempre. Vi e ouvi os bailes e os saraus que animavam aquela gente e que se perderam da lembrança popular por falta de essência da maioria de seus descendentes. Percebi tudo isso envolto na chuva mágica e triste que banhava o Vale. Foram flashes que desapareceram tão rapidamente quanto surgiram. Em seguida voltei a mim, na Ceará-Mirim moderna, vestido novamente como advogado e parcialmente molhado pela chuva que me atingira. 
Eram lágrimas da alma ... lágrimas do Vale"! 

 Natal, 05-07-2012 
 Eduardo Carvalho (*) 
 (*) Advogado, escritor e Senhor de Engenho