UM POEMETO ÀS QUERIDAS COMPANHEIRAS DE DANÇA E DAS BOAS GARGALHADAS.

VIOLANTE PIMENTEL, LÚCIA HELENA, GIZELDA BARBOSA, ROZÁRIO PALITÔT, ZENEIDE FERNANDES, MARIA DO DESTERRO PALITÔT.

R E C E B A M

Lúcia Helena Pereira

Não um silêncio total da orgia noturna,

Há sempre a riqueza do dizer obrigada

Na taça do vinho tinto que oferto

E agradeço à alma de cada uma

Pela estrofe desenhada

Neste verso absurdamente sem versos.

Recebam essas flores de harmonias

Na musicalidade de um bem querer que favorece

O meu coração, a minha alma,

E me entorpece de infância

Quando se sente o frenesi da alegria maior.

Queria que vocês recebessem contentes

Esse poemeto sem rima, métrica,

Feito só da chuva que vem do leste

E me abastece como as flores,

Pelo beijo do beija-flor.

Recebam o meu dizer tão cheio de silêncio - música da alma -

Que exala da festa melódica

Desse poema desengonçado

Mas, inteiramente espontâneo,

Feito, assim...de repente, há poucos minutos.

Por eu gostar de vocês canto uma ilusão estelar

Na constelação do meu coração,

Cheio de muitas notas melódicas

E da divinal graça do bem-querer...

Livre, sem hora marcada, acontecendo.

É isso...Psiu!!! Recebam.

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COMENTÁRIO DA QUERIDA PALITÔT

Amei as frases singelas,

expressões de poetisa

entre todas a mais bela,

alegre, discreta e concisa.