EMBORA CHOVA
Embora chova por aqui, o mar é calmo.
E em silêncio, eu navego sem você.
Faz muito frio. É outono, quase inverno.
E eu, com olhos mais molhados que o oceano.
É muito triste mas suporto até a noite.
Quando, enfim, eu esmoreço sem vergonha.
Meu abandono antes fosse tempestade
Que eu me afogasse sem ouvir da tua boca
O que ouvi, e faz eu ir sem ter certeza
Se vou à norte ou à leste ou só à frente.
Se vale ainda eu procurar pisar o chão
Sem ter você pra ocupar o meu andor.
INSONE
"Mas me falta o sono e eu descarrilho.
Quero ter você e não enxergo nada.
O que era turvo enegrece inteiro.
O que era fosco cega aqui dentro.
Eu me desespero e assim, não durmo.
Quando acordada eu te quero mais.
Tanto mais desperta, mais meu corpo arde.
Estando abertos, os meus olhos gritam.
Menos há retina onde tem você. (...) "
http://www.leiakarine.blogspot.com/
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