RETRATO DO POETA SEMPRE JOVEM
A Diógenes da Cunha Lima
Nosso poeta Diógenes,
nas mais várias profissões
que domina, com sucesso,
em muitas ocasiões,
mais do que Mário de Andrade,
a todos nos surpreende,
pois, em tudo que ele faz,
é trezentos e cinqüenta.
Magnífico Reitor,
Professor, Advogado,
presidindo Fundação
ou Secretário de Estado,
em tudo ele deixa a marca,
de sua personalidade
e de sua inteligência,
que transcende a realidade.
Não satisfeito, porém,
com todas essas vitórias,
Diógenes inventa glórias
onde e quando lhe convém.
Das mais finas obras de arte
sensível colecionador,
o poeta, de repente,
se transforma em editor .
Semeador incansável
de livros e baobás,
onde houver sonho, poesia,
o poeta corre atrás.
Pai, avô, compositor
compôs filhos, filhas, netos
e a todos eles uniu
na canção do seu afeto.
Deífilo Gurgel.
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