ENÉLIO LIMA PETROVIC
ENÉLIO LIMA PETROVICH -
QUASE MEIO SÉCULO DE VIDA DEDICADO AO IHG/RN.
Segundo o filósofo espanhol - Jaime Balmes - (1810 + 1848): "Quase tudo quanto o mundo admira de mais belo, feliz, grande e surpreendente, é devido à inspiração! A essa luz instantânea que brilha de repente no entendimento do homem, sem que ele mesmo saiba de onde vem!"
Aprendi a conviver com pessoas que brilham com luz própria, sem que isso as torne superiores, mas, cada vez melhores em sua essência humana, espiritual e intelectual.
O primeiro impacto que senti, diante do brilho de Enélio Lima Petrovich, foi em agosto de 1994 (mas já o conhecia superficialmente). Eu estava no grande palco do Teatro Alberto Maranhão, apresentando um evento que eu criei, organizei e realizei por quatro anos, com apoio da AJEB e empresas patrocinadoras, intitulado: QUANDO SETEMBRO CHEGAR, em prol dos idosos do Instituto Juvino Barreto. Eu estava anunciando, pelo script, a próxima apresentação, quando vi, na quarta fila do TAM, um rosto alegre, um olhar amoroso, entusiasta e alegre e muitas palmas. Era a figura do presidente do IHG/RN que aplaudia, sem parar, um dos números da programação. Mas não foi só isso. No dia seguinte (ele morava então, na rua Açu, logo no primeiro quarteirão, próximo da Hermes da Fonseca, onde eu vivia com meus dois filhos) e alguém tocou a campainha. Era sua secretária Iraci, com um envelope a mandado do "dr. Enélio". Nele uma carta datilografada e assinada, dando os parabéns pelo evento que ao final, no PS ele pedia: "desejo que esse evento aconteça pelo menos duas vezes ao ano, pela beleza, versatilidade, originalidade, pela poesia e musicalidade"!!!
Ali nascia a amizade de Enélio Petrovich, Miriam, Lúcia Helena, seus filhos e o Instituto Histórico e Geográfio do RN.
Não foi tarefa difícil amar essa família, sua ética, seus princípios, sua união! Aprendi a conhecer um hmem dotado de grande inteligência, cultura, amor à família, aos amigos, ao Instituto que ele amava como se fosse uma extensão da sua casa.
Uma tarde fui visitá-lo quando, de repente o céu explode sua água benta que salva uns e maltrata outros. Enélio ficou muito vermelho, creio que sua pressão subiu. Mas logo arregaçou as mangas e começou a mudar boa parte do acervo bibliográfico do IHG, convocando o pessoal de apoio para auxiliá-lo. Lembro-me de sua fervorosa honra ao salvar uma e outra obra, que logo dizia: "esta a chuva não vai estragar, esta também não...".
Quando entrou, finalmente uma verba razoável, o querido guardião do IHG/RN logo cuidou da reforma do prédio e do complexo de frente, um anexo do prédio doado por uma descendente da família Timbó (Angélica Timbó, creio). No mais, usava recursos próprios na Entidade que tornou-se "a menina dos seus olhos", passando da geração do tio Nestor Lima, à sua magnífica admistração, com gestos, posso dizer, heróicos, para mantê-la de pé, sempre e aberta aos pesquisadores, poetas, escritores, cordelistas, historiadores e visitantes de outros estados e países.
Não preciso citar que Enélio Petrovich sempre prestigou as outras entidades literárias, aos eventos e solenidades que careciam de sua presença e lá estava ele, com Miriam.
No começo do ano de 2011, creio que entre março e abril, o meu querido presidente de honra do IHG/RN foi acometido de uma pneumonia muito forte, isolando-se em hospital, onde foi tratado. Mas, em setembro deste exercício (2011), ainda convalescendo de outra pneumonia, Enélio Petrovich foi acometido de um AVC ISQUÊMIO bem agudo ficando, sob cuidados intesivos na UTI da PROMATER, onde recebe, entre a UTI e o apartamento no hospital, a presença de sua amada e dedicada esposa Miriam e dos filhos, netos, além dos enfermeiros particulares, para que ele tenha o conforto direto e particular de mão-de-obra exclusiva. Chegou a sair da UTI e do Hospital, por duas vezes, onde ficou na casa da filha Líria e do genro Júlio Cesar, numa Home Care preparada com muito amor e carinho. Todavia, fez-se necessário que voltasse à UTI, pelo agravamento de sua saúde.
Durante a visita que fiz à minha querida Miriam Petrovich, juntamente com Violante Pimentel (prima de Enélio), tive o prazer de manusear o livro de Enélio Lima Petrovich (no prelo), editado por iniciativa do querido Crispiniano Neto, pela IMEPH/CE, que seria autografado este ano. Enélio intitulou seu livro com três palavras: "Escrevendo, Lendo e Publicando". Tudo o que ele muito fez, ao longo da vida.
Em sua peregriação há quase quatro meses, afastado do convivio normal familiar, dos passeios, da sua ilha "particular", da sua Shangi-lá: a praia da Redinha, a Redinha, com o mar azul, o céu estrelado, as ondas espumantes e os poetas. Afastado dos eventos e soleniddes que ele tanto prestigiou ao longo dos anos, Enélio vive a sua peregrinação e como homem bom, que jamais cometeu nenhum mal, é assistido diariamente pelos seus familiares.
À família de Enélio Lima Petrovich, 0 meu eterno amor, a minha página de homenagem e respeito a quem soube honrar e bendizer os louros alheios como se fossem seus. A quem soube sempre cultuar a virtude da modéstia, maior ouro no tesouro da humanidade de cada um. Meus respeitos à peregrinação desse gigante com o coração de um menino, embora adormecido!
Minha homenagem a quem tem nas letras a moldura brilhante de sua impoluta memória descrita por tantos autores, em vida!
"As letras são um socorro do céu. São raios dessa sabedoria que governam o Universo, e que o homem, inspirado por uma arte celeste, aprendeu a fixar sobre a Terra. Semelhantes aos raios do sol, elas aquecem, iluminam, alegram: são um fogo divino!" Saint-Pierre.
QUASE MEIO SÉCULO DE VIDA DEDICADO AO IHG/RN.
Segundo o filósofo espanhol - Jaime Balmes - (1810 + 1848): "Quase tudo quanto o mundo admira de mais belo, feliz, grande e surpreendente, é devido à inspiração! A essa luz instantânea que brilha de repente no entendimento do homem, sem que ele mesmo saiba de onde vem!"
Aprendi a conviver com pessoas que brilham com luz própria, sem que isso as torne superiores, mas, cada vez melhores em sua essência humana, espiritual e intelectual.
O primeiro impacto que senti, diante do brilho de Enélio Lima Petrovich, foi em agosto de 1994 (mas já o conhecia superficialmente). Eu estava no grande palco do Teatro Alberto Maranhão, apresentando um evento que eu criei, organizei e realizei por quatro anos, com apoio da AJEB e empresas patrocinadoras, intitulado: QUANDO SETEMBRO CHEGAR, em prol dos idosos do Instituto Juvino Barreto. Eu estava anunciando, pelo script, a próxima apresentação, quando vi, na quarta fila do TAM, um rosto alegre, um olhar amoroso, entusiasta e alegre e muitas palmas. Era a figura do presidente do IHG/RN que aplaudia, sem parar, um dos números da programação. Mas não foi só isso. No dia seguinte (ele morava então, na rua Açu, logo no primeiro quarteirão, próximo da Hermes da Fonseca, onde eu vivia com meus dois filhos) e alguém tocou a campainha. Era sua secretária Iraci, com um envelope a mandado do "dr. Enélio". Nele uma carta datilografada e assinada, dando os parabéns pelo evento que ao final, no PS ele pedia: "desejo que esse evento aconteça pelo menos duas vezes ao ano, pela beleza, versatilidade, originalidade, pela poesia e musicalidade"!!!
Ali nascia a amizade de Enélio Petrovich, Miriam, Lúcia Helena, seus filhos e o Instituto Histórico e Geográfio do RN.
Não foi tarefa difícil amar essa família, sua ética, seus princípios, sua união! Aprendi a conhecer um hmem dotado de grande inteligência, cultura, amor à família, aos amigos, ao Instituto que ele amava como se fosse uma extensão da sua casa.
Uma tarde fui visitá-lo quando, de repente o céu explode sua água benta que salva uns e maltrata outros. Enélio ficou muito vermelho, creio que sua pressão subiu. Mas logo arregaçou as mangas e começou a mudar boa parte do acervo bibliográfico do IHG, convocando o pessoal de apoio para auxiliá-lo. Lembro-me de sua fervorosa honra ao salvar uma e outra obra, que logo dizia: "esta a chuva não vai estragar, esta também não...".
Quando entrou, finalmente uma verba razoável, o querido guardião do IHG/RN logo cuidou da reforma do prédio e do complexo de frente, um anexo do prédio doado por uma descendente da família Timbó (Angélica Timbó, creio). No mais, usava recursos próprios na Entidade que tornou-se "a menina dos seus olhos", passando da geração do tio Nestor Lima, à sua magnífica admistração, com gestos, posso dizer, heróicos, para mantê-la de pé, sempre e aberta aos pesquisadores, poetas, escritores, cordelistas, historiadores e visitantes de outros estados e países.
Não preciso citar que Enélio Petrovich sempre prestigou as outras entidades literárias, aos eventos e solenidades que careciam de sua presença e lá estava ele, com Miriam.
No começo do ano de 2011, creio que entre março e abril, o meu querido presidente de honra do IHG/RN foi acometido de uma pneumonia muito forte, isolando-se em hospital, onde foi tratado. Mas, em setembro deste exercício (2011), ainda convalescendo de outra pneumonia, Enélio Petrovich foi acometido de um AVC ISQUÊMIO bem agudo ficando, sob cuidados intesivos na UTI da PROMATER, onde recebe, entre a UTI e o apartamento no hospital, a presença de sua amada e dedicada esposa Miriam e dos filhos, netos, além dos enfermeiros particulares, para que ele tenha o conforto direto e particular de mão-de-obra exclusiva. Chegou a sair da UTI e do Hospital, por duas vezes, onde ficou na casa da filha Líria e do genro Júlio Cesar, numa Home Care preparada com muito amor e carinho. Todavia, fez-se necessário que voltasse à UTI, pelo agravamento de sua saúde.
Durante a visita que fiz à minha querida Miriam Petrovich, juntamente com Violante Pimentel (prima de Enélio), tive o prazer de manusear o livro de Enélio Lima Petrovich (no prelo), editado por iniciativa do querido Crispiniano Neto, pela IMEPH/CE, que seria autografado este ano. Enélio intitulou seu livro com três palavras: "Escrevendo, Lendo e Publicando". Tudo o que ele muito fez, ao longo da vida.
Em sua peregriação há quase quatro meses, afastado do convivio normal familiar, dos passeios, da sua ilha "particular", da sua Shangi-lá: a praia da Redinha, a Redinha, com o mar azul, o céu estrelado, as ondas espumantes e os poetas. Afastado dos eventos e soleniddes que ele tanto prestigiou ao longo dos anos, Enélio vive a sua peregrinação e como homem bom, que jamais cometeu nenhum mal, é assistido diariamente pelos seus familiares.
À família de Enélio Lima Petrovich, 0 meu eterno amor, a minha página de homenagem e respeito a quem soube honrar e bendizer os louros alheios como se fossem seus. A quem soube sempre cultuar a virtude da modéstia, maior ouro no tesouro da humanidade de cada um. Meus respeitos à peregrinação desse gigante com o coração de um menino, embora adormecido!
Minha homenagem a quem tem nas letras a moldura brilhante de sua impoluta memória descrita por tantos autores, em vida!
"As letras são um socorro do céu. São raios dessa sabedoria que governam o Universo, e que o homem, inspirado por uma arte celeste, aprendeu a fixar sobre a Terra. Semelhantes aos raios do sol, elas aquecem, iluminam, alegram: são um fogo divino!" Saint-Pierre.
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